Como economizar no mercado: 22 dicas simples!

Com a constante alta e oscilações nos preços dos alimentos, como economizar no mercado é uma pergunta que muito de nós fazemos. Afinal, como impedir que todo o nosso salário fique apenas em itens que precisarão ser repostos no próximo mês?

Anualmente, os principais produtores do país preveem períodos de escassez e buscam proteger seus valores, contudo, quando há períodos ou situações atípicas podem encarecer toda a cadeia produtiva. Outros fatores, muitas vezes não estão diretamente relacionados às plantações e cultivo, mas podem ter grande impacto nos custos, como:

• Desastres naturais (como inundações e deslizamentos de terra);
• Alterações climáticas (períodos prolongados de seca ou chuva);
• Aumentos no custo dos combustíveis (gasolina, em especial);
• Capacidade dos reservatórios de água, visto que eles podem encarecer diretamente a energia elétrica, impactando a agropecuária.

Na presença destes fatores, torna-se inevitável o aumento dos preços de cultivo e produção. Assim, repassam o aumento ao consumidor, afetando a economia doméstica de todos. Mas não se preocupe! Com algumas dicas que separamos e um pouco de planejamento, é possível que você consiga reduzir seus gastos e manter o bem-estar de sua família. 

1. Entenda e defina, quanto dura cada produto

Antes de tudo, você precisa entender quanto cada alimento pode durar em sua casa criando cardápios semanais ou mensais. É possível controlar de forma mais precisa os gastos com produtos de limpeza, tendo em conta uma rotina de faxina e dos produtos necessários para cada uma das tarefas de casa, como organizar o quarto, por exemplo.

2. Reserve na agenda

Economizar no mercado se torna uma tarefa difícil quando se está com pressa. Busque um tempo específico, onde possa acompanhar com calma as promoções, as marcas e as ofertas de determinado setor (como o de frutas ou frios) etc. Em geral, uma compra grande para um mês, pode ser feita em cerca de 2 horas.

Pode ser necessário que precise de mais de um dia para comprar de forma eficiente tudo que precisa e tá tudo bem! Isso porque se em um determinado supermercado você não tiver todas as opções no preço que precisa, poderá ir até um outro e finalizar suas compras nele.

3. Organize sua geladeira

Mais que um dica de como economizar no mercado, essa é uma dica de organização! Sobretudo, nos dias que antecederão ou antes de sair para as compras de supermercado faça uma coisa simples: limpe e organize despensas, geladeira e itens de higiene pessoal e limpeza.

Essa atividade fará com que retire alimentos ou itens vencidos e tenha uma noção mais clara do que precisará comprar. Aproveite esse momento para seguir o próximo passo:

4. Monte uma lista de compras

Não há dica de como economizar no mercado mais importante que esta! Antes de sair de casa, você pode verificar nos armários, geladeira e despensa o que tem faltado ou está prestes a acabar e montar uma lista de compras. Parece coisa antiga, mas funciona!  Montar uma lista, vai te auxiliar visualmente a entender o que realmente é necessário comprar, além de dar uma base do tempo que gastará fazendo as compras e o valor necessário para elas.

Você não precisa levar literalmente papel e caneta para o mercado. Para simplificar, você pode anotar no bloco de notas de seu celular ou compartilhar em um grupo no Whatsapp com seus familiares.

O acompanhamento da lista durante as compras, pode ser uma atividade divertida para as crianças. Aproveite para inseri-las na rotina.

5. Não vá com fome ao supermercado

Mais que uma dica de economia, essa é uma dica nutritiva! Nosso estômago tem o incrível dom de influenciar nossas compras, por isto, ao ir ao supermercado com fome, você pode acabar comprando uma quantidade de comida desnecessária ou até mesmo itens que não farão bem para sua dieta simplesmente porque estava com vontade de comer naquela hora.

Por isto, é importante se blindar não somente psicologicamente, mas também fisicamente para não cair na tentação de comprar na impulsividade. Portanto, se planeje e faça uma alimentação leve antes de ir às compras. 

6. Vá com o dinheiro contado

Faça uma média do quanto você vai gastar no supermercado. Você pode fazer isto através de uma planilha de gastos ou da lista que montou. Quanto você pode gastar? R$ 500, R$ 800 ou R$ 1000?

Definida a quantia, leve somente este valor. Isso fará com que compre por impulso ou deixe para decidir, de última hora, que precisa de algo supérfluo. 

Ah! Evite também os cartões de crédito. Eles não são uma boa opção para compras recorrentes como as de supermercado.

7. Leve calculadora

Calma! Pode ser a do celular mesmo. A intenção é que você consiga ir controlando o valor dos produtos que colocar dentro do carrinho. Você também pode usá-la para calcular as conversões de medidas para saber se o preço do peso de determinados produtos equivalem ao da marca concorrente.

8. Busque pelos “vencidinhos” de sua cidade
Os vencidinhos são estabelecimentos que estão ganhando cada vez mais força. Eles conseguem oferecer descontos que variam de 10% a 50% através da venda de produtos perto do vencimento.

Todos se beneficiam: o consumidor economiza, o supermercado vende e o fornecedor evita devoluções!

9. Leve as crianças!

Sabemos que criança e mercado pode ser uma combinação perigosa, mas não há lugar melhor para ensinar sobre finanças para crianças do que um supermercado.  À primeira vista, pode parecer inadequado, mas lá, você pode ensinar sobre alimentação adequada, controle de compras por impulso, matemática, como economizar no mercado e equivalência de preço.

Para os menores, você pode conversar e explicar o principal intuito das compras que é repor os itens que utilizamos em casa e a necessidade de economizar. Para os mais grandinhos, insira-os na tomada de decisão perguntando qual marca de macarrão está valendo  mais a pena ou qual iogurte compensa mais levar. Eles também podem ajudar no acompanhamento da lista e no cálculo através da calculadora.

Nem todos terão paciência ou controle emocional para dizer ‘não’ quando o filho pedir um chocolate, portanto, se avalie também. Se perceber que vai acabar comprando o que não deve ou se irritar, pode ser o caso de realmente deixá-los em casa.

10. Experimente!

Muitas vezes, um mesmo produto é vendido por preços bem diferentes não por conta da fabricação ou da composição, mas apenas pela marca. Você pode começar a testar isso com os produtos que não tem gostado muito ou com aqueles que compra mais de uma unidade. Porque levar 12 litros de leite da marca cara, se você pode levar 11 mais 1 um da marca barata para experimentar?

11: Aproveite promoções dos produtos não perecíveis.

Alimentos não perecíveis como grãos, óleos e enlatados duram mais, assim como os produtos de limpeza e higiene pessoal.  A depender do preço, você pode comprar estes produtos em maior quantidade.

12. Pesquise por receitas com bom custo-benefício

Pesquise receitas que têm um bom custo-benefício. Ou seja, que não levam muitos ingredientes ou que os principais itens usados são acessíveis e ainda garantem um bom rendimento.

13. Opte por diferentes cortes de carne

Em vez de comprar sempre os mesmos cortes bovinos, invista em pedaços que, geralmente, são mais em conta, como o fraldão, o coxão mole e o acém.

14. Considere outros tipos de proteína

Lembre-se que a proteína não se encontra somente na carne bovina.  Você pode optar por ovos, carne branca (frango, porco e peixe) que costumam ser mais em conta ou até mesmo utilizar de proteína vegetal como no caso da ervilha, da soja e do feijão preto.

15. Cuidado com o horti-frutti!

Por serem alimentos perecíveis, pode ser necessário que precise repor eles numa frequência maior. Na maioria das casas, a compra semanal de legumes, frutas e verduras costumam funcionar bem. Assim, além de evitar o desperdício, você terá alimentos mais frescos.

Neste caso, você pode optar por comprar em lugares mais próximos de sua casa para economizar tempo ou quem sabe tirar um dia para ir à feira?

Ah! E uma dica extra: busque os alimentos da estação, eles costumam ter preços mais em conta.

16. Opte por embalagens econômicas

Opte pelos produtos em tamanho família ou pacotes econômicos (como arroz, farofa, sabão em pó, etc.). Na maioria das vezes, estes produtos têm um custo de fábrica menor, já que demanda menos embalagem. Daí, ao serem vendidos nos supermercados, o preço final também é mais acessível. 

Mas atenção! Isso não é uma regra. Pode ocorrer de um produto em menor quantidade ser mais barato. O ideal é sempre comparar o peso líquido x o preço de cada uma das embalagens.

17. Prefira alimentos in natura no peso

Não compre alimentos como frutas e verduras embaladas. Quando eles são vendidos assim, você paga também pela embalagem e pelo trabalho dos funcionários do local que cortaram e empacotaram esses alimentos – além, de fazer um mal danado para o meio ambiente.

Para economizar no mercado, o ideal é levá-los sempre no peso, quando você mesmo escolhe em unidades inteiras.

18. Pesquise preços

Crie o hábito de pesquisar e comparar preços entre os supermercados perto de onde você mora. Hoje em dia, você já consegue acompanhar folhetos de promoções em aplicativos.

19. Olha o marketing!

Esteja atento às técnicas de marketing para não cair nelas. Os produtos mais caros, por exemplo, costumam ficar no centro das prateleiras, na altura dos olhos para que o processo de decisão seja mais simples. Inclusive, as marcas ‘pagam’ mais caro para os supermercados expô-los nestas prateleiras. Nas prateleiras menos acessíveis, ficam os produtos mais baratos e de marcas que ainda não são tão fortes no mercado.

Cuidado com as etiquetas de oferta, porque nem sempre elas são as mais baratas em comparação a outras marcas também.

20. Metade do mês

A maioria das pessoas fazem suas compras logo que recebem o salário, que ocorre geralmente na primeira ou última semana do mês.

E para garantir o fluxo de caixa, os supermercados passam a criar ofertas e promoções para atrair a clientela. Por isso, se possível, programe suas compras para a metade do mês, principalmente entre os dias 15 e 25.

21. Confira os preços no caixa

Ao passar as compras, verifique se o preço registrado é o mesmo das gôndolas. É normal que muitos produtos apresentem valores diferentes do que você viu nas prateleiras, porque está registrado incorretamente no sistema pelo código de barras.

22. Guarde o cupom fiscal!
Guardando o cupom fiscal, você pode encaminhá-los em aplicativos de cashbacks e ganhar dinheiro de volta em determinados produtos. O cupom pode ou não conter seu CPF, fica a sua escolha.

Só não vale comprar um determinado produto só porque ele está devolvendo dinheiro, hein!

Os melhores atualmente são o Dinerama e o Méliuz. Você pode utilizar os links para utilizar nossa indicação, com ela, no Méliuz, você pode conseguir de R$ 5,00 se cadastrando. 

Mantenha a organização fora do mercado!